Milhares de americanos marcharam na sexta-feira em Washington, onde havia muitas mulheres que exclamavam com voz forte: Não ao aborto, sim à vida!
Entre a multidão presente, destacaram-se Mary e Shawna, que, com muitos sentimentos conflitantes, falaram com a CBN sobre o seu passado, abrindo seus corações e relatando suas más decisões, explicando o significado especial que a marcha tinha para elas.
“Eu tive um aborto aos 18 anos e, neste ponto, estou realmente marchando em nome do meu filho, que não nasceu, e quero que as mulheres e outras pessoas saibam que houve muitas ramificações para mim depois do aborto”, disse Mary. “Pensei que estava cuidando de um problema de curto prazo, mas não foi tão positivo como me fizeram acreditar; Foi realmente uma experiência muito negativa”.
De maneira lamentável, a sociedade fez o mundo acreditar que o aborto é uma boa decisão para se ter um estilo de vida saudável, sem saber dos danos mentais e físicos que muitas vezes são insuperáveis para quem o pratica.
A ex-executiva de uma clínica da Planned Parenthood, Abby Johnson, mencionou que a interrupção da gravidez é a maior fonte de renda do negócio, e disse que ela e outras pessoas que fazem parte da mesma organização se sentiram incentivadas a “vender” mais de 1.000 abortos por ano.
“O aborto não é algo bom”, disse Mary na sexta-feira. “Eu matei meu filho e me arrependo. E quero que outras pessoas saibam que, apesar das dificuldades durante a gravidez, é possível dar vida ao seu filho. Há uma variedade de maneiras de cuidar dessa criança. Se você não puder, há outros que podem. Espero que você tenha esperança de cura se tiver feito um aborto”.
Mary concluiu sua declaração, mostrando claramente seu profundo arrependimento, instando as mulheres a “reconsiderar isso”, e mostrando que o aborto não é a melhor alternativa em momentos de crise emocional, e sim recorrer aos centros de gravidez em dificuldades.
Por outro lado, Shawna, que fez dois abortos, disse que, apesar da revogação do caso Roe v. Wade, a histórica decisão da Suprema Corte de 1973 que legalizou o aborto em todo o país, ainda há muito trabalho a ser feito para proteger os não nascidos.
“Esta é a minha primeira marcha”, disse ela. “Acabei de superar o aborto há menos de dois anos. É muito importante continuar honrando meus filhos, Benjamim e Grace… Eu era cristã quando isso aconteceu e realmente senti que Deus não me amava. Fui perdoada e libertada, e quero que outras mulheres e homens também sejam libertados”.
“É hora de falar”, continuou Shawna. “Eu sei que o Senhor está nos chamando neste momento para fazer isso”.
Shawna não apenas carregava consigo o terrível tormento do remorso, mas também sofreu problemas de saúde mental após a prática do aborto.
“O trauma emocional do aborto estava lá, porque já estava conectado comigo”, lembrou Shawna, ao sentir que a vida de seu filho por nascer estava acabando enquanto passava pelo procedimento. “Encorajo as pessoas a escolher a vida. O aborto afetará você em algum momento de sua vida, física e mentalmente”.
“Entre em contato com um centro de gravidez”, acrescentou. “Converse com alguém, converse com alguém como eu ou com outras pessoas que foram prejudicadas pelo aborto”.
É importante destacar que quem pratica o aborto por irresponsabilidade e negligência está cometendo um crime, pois a bíblia diz: “Não matarás” (Êxodo 20.13). Portanto, é preciso agir de maneira íntegra, não violando os mandamentos e estatutos de Deus, pois somente Ele é o doador da vida e somente Ele tem a autoridade para tirá-la.