O Boletim destacou várias preocupações críticas, incluindo o conflito prolongado na Ucrânia, tensões entre Israel e Hamas, a modernização de arsenais nucleares por várias nações
Neste ano, o Relógio do Juízo Final, uma representação simbólica das ameaças existenciais enfrentadas pela humanidade, manteve-se estagnado em 90 segundos para a meia-noite, marcando a mesma urgência crítica observada no ano anterior. O relógio é uma criação dos membros do Boletim dos Cientistas Atômicos, foi construido como uma ferramenta visual para sensibilizar a sociedade sobre os perigos iminentes de um possível apocalipse.
O Relógio do Juízo Final é uma invenção que data de pouco depois da Segunda Guerra Mundial, e foi estabelecido pelos cientistas envolvidos no Projeto Manhattan, incluindo cientistas como Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer. Esses cientistas, reconhecendo o potencial catastrófico das armas nucleares que eles ajudaram a desenvolver, fundaram o Boletim em 1945. Dois anos depois, eles introduziram o relógio como uma metáfora para ilustrar quão próxima a humanidade está de causar a sua própria destruição.
Originalmente configurado para sete minutos para a meia-noite, o relógio já alcançou um ponto otimista de 17 minutos para a meia-noite após o término da Guerra Fria em 1991. Ao longo dos anos, o relógio tem sido ajustado em resposta a várias ameaças globais.
Na atualização mais recente, o Boletim destacou várias preocupações críticas, incluindo o conflito prolongado na Ucrânia, tensões entre Israel e Hamas, a modernização de arsenais nucleares por várias nações, os desafios iminentes do aquecimento global e os riscos emergentes associados à inteligência artificial. Estes fatores, segundo o Boletim, contribuem para o estado atual de alerta.