A Prefeitura de Paraíba do Sul voltou para o CAUC (Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais) - o famoso SPC das Prefeituras. Com isso, emendas parlamentares extras de deputados, convênios e alguns recursos do Governo Federal ficam impossibilitados de chegarem, prejudicando diretamente a cidade na realização de obras e captação de recursos.
Não houveram comprovações do PGFN/RFB, SICONFI, SIOPE SADIPEM e, principalmente, regularidade previdenciária ao PREVSUL.
Em sessão plenária realizada na última quinta-feira, dia 16 de Maio, vereadores debateram o assunto. O líder da oposição, André Salgueiro (Progressistas), que deflagrou o problema, afirmou que falta transparência para fiscalizar o endividamento público, atraso no envio das contas do governo e balancetes e, principalmente, requerimentos que até hoje não foram respondidos pela gestão.
Já Maninho Magdalena (Democracia Cristã) salientou a importância de buscar respostas, que existe a possibilidade de correção dos itens no próximo quadrimestre e que buscará detalhes e informações ao Governo Municipal.
Em tom de desespero para economizar recursos e investir em obras com visão eleitoreira, milhões de dívidas estão sendo deixados para o próximo governo, como, por exemplo, do empréstimo de R$ 9 milhões, que até o momento não teve nem 1/3 pago.
Outro fator amplamente discutido pelos vereadores foi a preocupação com o findar do pagamento dos retroativos de royalties do petróleo, que acabam em Setembro deste ano. O vereador Léo Corrêa (PDT) afirmou que nenhuma grande obra foi feita com esse dinheiro, que acrescenta ao orçamento R$ 57 milhões por ano aproximadamente.
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