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segunda-feira, 22 de julho de 2024

MP denuncia rachadinha e obtém o afastamento do presidente da Câmara de Porto Real

MP denuncia rachadinha e obtém o afastamento do presidente da Câmara de Porto Real


 













Posteriormente, Ronário exigia metade do salário da servidora, ameaçando-a de exoneração caso não cumprisse com a exigência, totalizando um desvio de R$ 2 mil mensais entregues em mãos para evitar rastros.


Ministério Público Estadual denuncia rachadinha e consegue o afastamento do presidente da Câmara e Porto Real, Renan Márcio, e do vereador Ronário, ambos do Solidariedade


RIO – A decisão judicial determinou o afastamento temporário, por 90 dias, do presidente da Câmara de Porto Real (RJ), Renan Márcio de Jesus Silva (SDD), e do vereador Ronário de Souza da Silva (SDD), devido a acusações de envolvimento em um esquema de corrupção. Segundo o Ministério Público do Estado, ambos estariam implicados em um esquema de “rachadinha” na contratação de Elisamara Felício, designada para o cargo de diretora do Departamento de Ouvidoria Legislativa da Câmara.


A ação civil pública, iniciada pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende em maio, revela que Renan, a pedido de Ronário, efetivou a contratação de Elisamara em 4 de janeiro. Posteriormente, Ronário exigia metade do salário da servidora, ameaçando-a de exoneração caso não cumprisse com a exigência, totalizando um desvio de R$ 2 mil mensais entregues em mãos para evitar rastros.


Elisamara apresentou ao Ministério Público do Rio de Janeiro extratos bancários e gravações como provas, demonstrando a regularidade dos saques de parte significativa de seu salário, que eram entregues diretamente a Ronário. Em uma das gravações, ela entrega um envelope com dinheiro a Ronário e, em outra ocasião, a uma outra servidora comissionada, Taynara José, também vinculada diretamente a ele.


Confrontada com a situação, Elisamara procurou Renan, que a aconselhou a eliminar quaisquer registros que pudessem incriminar Ronário, prometendo que a prática seria interrompida e seu emprego mantido. Diante da recusa de Elisamara em aceitar o acordo, Renan a ameaçou e posteriormente a exonerou. A investigação destaca a preocupação com a possibilidade de que tais práticas se repitam, especialmente com as eleições municipais se aproximando, onde tais desvios poderiam financiar campanhas eleitorais.



fonte: rlagosnoticias


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